A IRRIGAÇÃO NO MERCADO LIVRE DE ENERGIA

06/11/2023 10:39:00

Inegável que o controle e o manejo de água na produção agrícola são fundamentais para uma maior produtividade e resultado do agronegócio.

A irrigação se desenvolveu em "N" tecnologias e modelos, seja por aspersão, inundação, gotejamento, pivô, politubos, etc.

Nessa linha, há algumas décadas e ainda hoje, as atividades de irrigação e de aquicultura contaram com um desconto tarifário para energia elétrica na irrigação: o benefício irrigante.

Esse benefício que varia de 60 a 80% de desconto na tarifa de energia elétrica começa 30 minutos depois do horário de ponta e se estende por 8,5 horas sucessivas, historicamente inviabilizava a migração das unidades irrigantes ao mercado livre de energia. Todavia, o cenário mudou!

Com os atuais preços de energia negociadas no ambiente livre de energia, mais o uso da estratégia certa no tipo de energia a comprar, a economia de custo da irrigação com operação no mercado livre de energia vs aquisição junto a distribuidora de energia tem se dado na casa de 20 a 25% de economia.

A principal estratégia está em entender qual a melhor energia a adquirir no mercado livre, e entender o modelo regulatório vigente do setor.

O uso de descontos e benefícios tarifários na atual regulação não podem ser sobrepostos. Assim diz a Resolução 1000/21 da ANEEL.

Logo, e para exemplificar, não se poderia utilizar uma energia incentivada 50%, com descontos nas tarifas de frete (TUSD) no mercado livre, e ao mesmo tempo aplicar o desconto do benefício irrigante na mesma tarifa de frete.


Nesse sentido, a lógica passa por avaliar a aquisição e o uso de energia sem incentivo no mercado livre, que por sua vez tem preços mais atrativos que a incentivada, e com isso ainda se consegue aplicar o benefício irrigante na tarifa de frete, ou seja, um ganho duplo.

O passo correto é primeiramente avaliar a sua forma de uso, um diagnóstico energético e de tarifação, e entender como se dá a economia no seu cenário de consumo caso operasse no ambiente de contratação livre.

Entender em que horários se faz uso dos sistemas irrigantes, os volumes de energia utilizados, os patamares de demanda contratada e lida, e quais os impactos em custos tarifários se tem no mercado regulado e no mercado livre.

Os resultados têm se mostrado muito favoráveis para o ambiente livre, com economias, como já citadas, na ordem de 20 a 25%.

Analogamente, a cada 4 safras, uma sai sem custo no ambiente de contratação livre de energia.

Ainda, em caso de necessidade de se “queimar” o horário de ponta, o custo dessa operação no mercado livre é muito menor que o custo com a concessionária de energia.

A opção de economia na irrigação está aí, e o melhor, com investimento zero para obtenção!

Está aberta uma grande tendência de mudança na forma de atuar a irrigação no agronegócio.

Vem aí a irrigação no mercado livre de energia!

 
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